terça-feira, 21 de setembro de 2010


Saudades ! Sim... talvez... e por que não? Se o nosso sonho foi tão alto e forte que bem pensava vê-lo até à morte deslumbrar-me de luz o coração! Esquecer ! Para quê?... Ah! como é vão ! Que tudo isso, Amor, nos não importe. Se ele deixou beleza que conforte deve-nos ser sagrado como o pão! Quantas vezes, Amor, já te esqueci, para mais doidamente me lembrar. mais doidamente me lembrar de ti ! E quem dera que fosse sempre assim: quando menos quisesse recordar mais a saudade andasse presa a mim ! (Florbela)

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